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O que é uma liderança inclusiva e como se tornar uma?

Um perfil de liderança vem se destacando nos últimos anos: a liderança inclusiva. Você já escutou falar desse termo?

Esse formato de liderar contribui para um ambiente saudável, no qual as pessoas se sentem valorizadas, respeitadas, reconhecidas e com alto grau de pertencimento. 

Não se trata apenas de acolher e incluir. Uma liderança inclusiva é presente no dia a dia da organização, inspira as pessoas do time e contribui ativamente para um ambiente de trabalho equitativo, construtivo e inovador. 

Para se tornar essa liderança é preciso coragem e disposição, afinal é preciso sair de sua zona de conforto, reconhecer privilégios e preconceitos inconscientes, além de assumir um compromisso com a inclusão plena e a diversidade.

Se você deseja desenvolver esse perfil profissional, confira todas as dicas deste artigo. Você verá as principais macrotendências e desafios do mercado, características que um líder inclusivo precisa ter para atuar neste mercado, bem como comportamentos que você pode adotar desde já. 

Além disso, se você deseja mergulhar nesse tema e acelerar esta jornada de aprendizado, na seção abaixo você encontra mais sobre nosso treinamento para liderança inclusiva e transformadora. Confira! 

Você quer ser uma liderança inclusiva?

Em nosso pilar educacional, desenvolvemos cursos de formação, capacitações específicas e treinamentos em Diversidade, Equidade e Inclusão para empresas, organizações e instituições.

Eles são oferecidos nas modalidades presencial, semipresencial – com todos os protocolos seguidos – e online, com o objetivo de proporcionar reflexões sobre os inúmeros desdobramentos relacionados a esses temas nos ambientes corporativos e organizacionais.

Treinamento Liderança Transformadora e Inclusiva

O objetivo do treinamento é preparar e fortalecer as lideranças da organização para que tenham uma visão inovadora e transformadora da Diversidade e Inclusão, incorporando-as em seu dia a dia, com suas equipes e em seu ambiente de trabalho. 

Diversidade e Inclusão são temas atuais e que geram mais e melhores negócios, além de oportunidades financeiras e diversas vantagens competitivas. Devemos encarar a liderança inclusiva como um novo soft skill, um comportamento que os líderes precisam desenvolver para estarem preparados para estes novos desafios. 

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Acesse: https://materiais.treediversidade.com.br/fale-com-um-especialista

Os maiores desafios para líderes inclusivos do futuro

A consultoria Deloitte mergulhou nesse questionamento e, em uma pesquisa com mais de 1.000 lideranças globais e 1.500 funcionários da organização, mapeou tanto os principais desafios para os líderes do futuro, quanto as principais características que eles devem buscar desenvolver.

Diversidade de mercados – ou o desafio da adaptabilidade

Segundo o levantamento, estima-se que em 2025 3,2 bilhões de pessoas farão parte de uma ‘classe média’ – ou seja, terão potencial econômico para consumo além do necessário. O crescimento é expressivo; em 2009 eram 1,8 bilhão de pessoas. 

Com o crescimento dos mercados, principalmente da Ásia, América Latina e África, o desafio de expansão só aumenta. Afinal, cada mercado local possui sua própria especificidade. É o que diz o CDO da Coca-Cola, John Lewis Jr: “O modo como vencemos nesses mercados é uma questão de como nos inserimos nessas culturas”.

Logo, o desafio de adaptação e percepção cultural será essencial para os líderes do futuro. 

Diversidade de clientes – ou o desafio da experiência do consumidor

Outra tendência apontada é a da experiência do cliente. Com os consumidores cada vez mais munidos da tecnologia, torna-se necessária uma experiência personalizada, porém em escala. 

Um líder pode ensinar inúmeras hard skills à sua equipe: técnicas de negociação, boas práticas de gestão ou conhecimentos específicos na sua área de atuação. Ele só não pode ensinar o funcionário a se importar com o cliente. 

Portanto, um desafio das lideranças inclusivas é o de transmitir cultura e valores que entreguem ao cliente uma experiência incrível. Isso inclui, inclusive, uma comunicação inclusiva, livre de preconceitos ou expressões preconceituosas. 

Saiba mais
Guia de expressões preconceituosas para você eliminar de seu vocabulário

Diversidade de ideias

O estudo traz uma pesquisa de 2014 no qual ¾ dos executivos entrevistados disseram que a inovação estava entre as três principais prioridades da organização. Mas que, apesar disso, 83% percebiam a capacidade de inovação de seus funcionários como médias (70%) ou fracas (13%).

Inovação e diversidade estão estritamente conectadas. Um time diverso é aquele que conta com diferentes pontos de partida, experiências e perspectivas. A inovação só existe em ambientes questionadores. 

Portanto, a promoção da diversidade de funcionários é um dos desafios para os líderes inclusivos do futuro. 

Diversidade de talentos

Este tópico se conecta com o desafio apresentado anteriormente, porém vai além. A ‘guerra por talentos’ – termo citado pelo estudo – veio para ficar. 

Entretanto, o desafio não se resume somente à busca por esses talentos. Segundo um estudo da McKinsey, até 2030 o Brasil terá gargalo de 1 milhão de profissionais de tecnologia. Ou seja, existe um gap de qualificação no mercado para diversas áreas. 

Esse gap gera uma competição por atração e retenção de talentos, um ponto que os líderes do futuro devem observar. 

Características que um líder inclusivo deve desenvolver

A partir desses grandes desafios que irão permear o trabalho das lideranças do futuro, o estudo levantou 6 principais características que esses líderes devem buscar desenvolver para alcançar sucesso em suas missões. 

São elas: colaboração, comprometimento, coragem, compreensão dos seus vieses inconscientes, cultura e curiosidade. Confira mais sobre cada característica no infográfico abaixo. 

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Comportamentos que desenvolvem uma liderança inclusiva

Uma liderança inclusiva e aliada de grupos minorizados é aquela que entende seu papel de suporte e promoção da equidade, como também está ativamente atenta a seus comportamentos e ações, buscando sempre desenvolver um olhar empático, respeitoso e acolhedor. 

Diante disso, confira 3 comportamentos que podem ser adotados por essas lideranças nessa jornada. 

Comunicação não violenta

Fale e escute de forma respeitosa com outras pessoas. Dessa forma você consegue se entregar verdadeiramente, permitindo uma troca honesta e empática.

Reflita sobre a forma como você se expressa – tanto de forma escrita quanto falada – e busque adotar um tom assertivo, porém convidativo. Isso reduzirá atritos de comunicação e eventuais equívocos. 

Saiba mais:
Treinamento Comunicação Inclusiva e Não-Violenta

O foco do treinamento é ensinar técnicas de comunicação não-violenta (CNV) e pautada em respeito e empatia, para ajudar na solução de conflitos e situações diárias. Promovemos a reflexão sobre as ferramentas (passos) para utilização da CNV, assertiva e inclusiva, com exemplos aplicáveis ao ambiente organizacional e corporativo.

Escuta ativa e empática

Desenvolva a escuta ativa e genuína. Busque reservar um tempo para ouvir as pessoas  com qualidade e empatia. 

Ainda, lembre-se sempre de acolher o que as pessoas lhe trazem, sem fazer juízo de valor. É após o momento de escuta que as decisões devem ser tomadas. 

Como exercício prático, quando estiver conversando com uma pessoa ou um grupo de pessoas, busque desconectar-se das demais atividades e dedicar sua escuta enquanto líder a elas. 

Safe Environment (Ambiente Seguro)

A promoção de um ambiente seguro, com respeito às diversidades, é um comportamento que você pode adotar. 

Enquanto liderança, você pode buscar garantir que as pessoas são livres para expressar suas opiniões, questionarem e sugerirem ideias. Isso criará um ambiente participativo e, consequentemente, mais saudável. 

Já enquanto instituição, busque: 

Realizar periodicamente atividades de educação corporativa voltadas para DE&I;

Estimule a criação de Comitês de Diversidade;

Eliminar práticas abusivas;

Garanta que as políticas de Gestão da Diversidade estão sendo cumpridas.

Saiba mais
Gestão da Diversidade: o que é e como fazer?