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Indicadores para Diversidade e Inclusão: por que mensurar e quais métricas utilizar

Você já ouviu falar sobre os indicadores para Diversidade e Inclusão? Sabemos que o contexto atual exige que as organizações contribuam cada vez mais para a construção de uma sociedade mais diversa e inclusiva. Para isso, gestores e profissionais de Recursos Humanos precisam contar com as ferramentas adequadas não apenas para implementar programas desse tipo, mas também para avaliar os seus reais efeitos.

Não é por acaso que os KPIs (Key Performance Indicators — “Indicadores-Chave de Performance”, em português) tornaram-se grandes aliados de gestões de sucesso nos últimos anos. Acompanhar os resultados das estratégias adotadas é crucial para preencher lacunas, ajustar falhas e seguir no caminho certo para alcançar os objetivos nos negócios.

Portanto, não seria diferente com as ações voltadas a formar e incluir equipes diversas nas empresas. Logo, é fundamental falarmos sobre a função dos indicadores de Diversidade e Inclusão, os tipos de KPIs aplicáveis nesse cenário e as ferramentas que ajudam no monitoramento dessas métricas. Vamos lá?

Por que é importante investir e mensurar indicadores para Diversidade e Inclusão?

Basta uma olhada rápida nas estatísticas para percebermos a falta de representatividade de determinados grupos minorizados no mercado de trabalho. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 24% dos brasileiros têm algum tipo de deficiência. Entretanto, menos de 1% de todos os empregados no país fazem parte desse grupo.

Se formos um pouco mais a fundo, constatamos ainda que, mesmo quando há representatividade, não existem oportunidades iguais para todos no mundo corporativo. Para ilustrar, conforme o Women in Business 2020, levantamento realizado pela Grant Thornton, o protagonismo feminino ainda é escasso no mercado: somente 29% dos cargos executivos são ocupados por mulheres no mundo inteiro.

Ao trabalhar para mudar essa realidade, as organizações não demonstram apenas que estão comprometidas em ajudar a criar um mundo mais justo, elas tornam-se mais competitivas e inovadoras.

Entre os inúmeros estudos que comprovam os benefícios de investir em Diversidade & Inclusão (D&I), está a pesquisa da Mckinsey, que revelou que companhias mais inclusivas em termos de diversidade de gênero, raça e etnia tendem a obter retornos financeiros acima da média de seus concorrentes.

Programas de D&I devem ter ações concretas e medidas de monitoramento

Para isso, é preciso investir em programas que promovam estratégias a fim de acabar com vieses inconscientes que geram preconceito, por exemplo. Isso só é possível se forem realizadas ações concretas voltadas a uma adequação cultural e uma transformação real da política da empresa.

Contudo, são igualmente necessárias medidas para também rastrear os esforços feitos nesse sentido. Somente ao acompanhar de perto a repercussão das providências tomadas será possível identificar pontos de melhoria e fazer os ajustes necessários.

Além disso, a análise das métricas possibilita o desenvolvimento de propostas mais eficientes para enfrentar os desafios que, certamente, surgirão. Isso porque existe a tendência de que os comportamentos “habituais” permaneçam por muito tempo à nossa espreita. Logo, é muito fácil retomar à antiga cultura da organização sem que se perceba.

Por essa razão, os indicadores para Diversidade e Inclusão são essenciais. Afinal, é o seu monitoramento que garante que o investimento da organização gere o retorno esperado e que as mudanças sejam consistentes, refletindo o seu real comprometimento com a questão.

Quais os benefícios dessas métricas para as empresas?

Os indicadores de Diversidade e Inclusão servem para mensurar o impacto das iniciativas, mas também podem ser utilizados para mapear áreas de risco, atribuir responsabilidades e definir prioridades e metas.

Além disso, o levantamento e a análise das métricas trazem também outros ganhos, tanto para a continuidade do programa de D&I quanto para o próprio negócio. A visualização dos resultados das ações estimula um engajamento maior dos colaboradores e dos líderes, por exemplo.

Outro ponto importante é a possibilidade de evidenciar, por meio de informações sólidas, o retorno financeiro do investimento e, dessa forma, talvez garantir os recursos futuros para o projeto. Métricas positivas, que demonstram equidade no ambiente corporativo, também promovem a satisfação das equipes e fortalecem a marca da empresa.

Quais os tipos de KPIs para Diversidade e Inclusão podem ser utilizados?

Para chegar a esses benefícios, será necessário determinar indicadores para Diversidade e Inclusão significativos para a sua organização. Existem métricas de diferentes tipos e a escolha deve estar alinhada com as estratégias de gestão.

É possível, por exemplo, estabelecer indicadores qualitativos ou quantitativos. Os primeiros podem levantar dados relativos à experiência, ao engajamento e à satisfação dos colaboradores. Já os quantitativos revelam um panorama que pode abordar desde a representatividade vertical — em cargos de todos os níveis — a informações sobre a diversidade em vários aspectos, como recrutamento, seleção, retenção, promoções, salários e outros.

Outras métricas auxiliam mais especificamente no monitoramento do progresso das medidas já adotadas. Essas ajudam a identificar áreas de risco e as necessidades de priorização. Medir regularmente a evolução do programa de D&I que vem sendo aplicado é fundamental e os pontos a serem analisados vão depender das iniciativas que foram realizadas.

Censo de Diversidade pode ser ferramenta importante para acompanhar os indicadores para Diversidade e Inclusão

Uma das ferramentas que podem ser utilizadas para monitorar os indicadores de Diversidade & Inclusão e, assim, assegurar a construção de programas eficazes é o Censo de Diversidade. Na TREE, ele é chamado de Assessment de Diversidade e Inclusão. Trata-se de um mapeamento que traz um panorama da diversidade na organização.

Esse levantamento utiliza diferentes metodologias, como 3Ps (População, Percepção e Poder), Data Disaggregated by Gender (dados desagregados por gêneros) e Gender Mainstreaming (transversalidade de gênero). Por meio dele, é possível reconhecer os pontos mais importantes a serem trabalhados para uma cultura inclusiva sustentável em determinado contexto.

O mapeamento nos ajuda, portanto, a desenvolver programas mais assertivos e conectados à estratégia da empresa, mostrando o que realmente é prioritário trabalhar para que se construa um ambiente mais diverso e inclusivo e, consequentemente, uma sociedade mais justa para todos.

Quer mais informações sobre o Assessment de Diversidade e Inclusão? Vamos conversar!