Please ensure Javascript is enabled for purposes of website accessibility

Employer branding e Diversidade: oportunidades e pontos de atenção

Pesquisas indicam que diversidade, equidade e inclusão impactam na hora de um talento escolher a organização que irá trabalhar. 

Segundo o Guia Salarial 2023, 48% dos candidatos a uma vaga de emprego consideram as ações da empresa voltadas à diversidade, equidade e inclusão antes de aceitar a oferta; e 47% questionam sobre a ética e os valores da organização.

Além disso, o levantamento também apontou que na hora de aceitar uma oportunidade, as pessoas observam quatro fatores: modelo de trabalho (43%); salário (32%); reputação da marca (14%); e benefícios (12%). Ou seja, a imagem pública da marca é um fator que influencia na decisão dos(as) profissionais. 

Nesse contexto, a estratégia de Employer Branding pode ser uma ação da sua organização para posicioná-la como aliada da diversidade. 

Neste artigo você entende o que é Employer Branding, além de conferir ações de DE&I que fortalecem a imagem da sua empresa. Boa leitura.

O que é Employer Branding?

Employer Branding (tradução literal: “marca do empregador”) é um termo que diz respeito à imagem pública da marca no mercado e como ela é percebida pelos consumidores, funcionários, investidores e demais stakeholders.

Como visto acima, é um fator decisivo na hora de atrair e recrutar talentos. Mas, além disso, também contribui para métricas internas, como aumento da satisfação dos funcionários e redução do turnover (desligamentos). Já externamente, contribui para atração de investidores, clientes e aparições na mídia.

Ações de diversidade que fortalecem o Employer Branding

A percepção de marca aliada da diversidade deve ser consequência, não objetivo. Por isso, foque seus esforços em construir um programa de DE&I conectado com o contexto e desafios da sua organização.

Quanto mais acurado for seu diagnóstico, mais rápido os resultados aparecerão. Portanto, realize um censo da diversidade e defina as prioridades antes de começar a tirar as ações do papel. 

 1. Programa de Gestão da Diversidade

As ações do seu programa de Gestão da Diversidade, como palestras, treinamentos, formação para lideranças e outras atividades, fortalecem a imagem da organização como ativa na conscientização e desenvolvimento dos(as) profissionais.

Avalie internamente a melhor forma de comunicar essas ações com o público externo. 

2. Realize projetos que envolvam a comunidade 

Sua empresa também pode envolver pessoas externas em suas ações de DE&I. Afinal, quando falamos de ESG, olhamos para o impacto da empresa na sociedade. 

A Tree é parceira de uma série de projetos em diversidade, como é o caso do SoulAfro Axé, da Jhonson & Jhonson. Gustavo Galá, presidente da frente de MedTech Brasil e líder de DE&I da organização no Brasil, afirma que “as empresas desempenham um papel fundamental junto à sociedade e têm a responsabilidade de atuar em temas urgentes no Brasil, como a justiça racial e social. Isso nos permite colocar em prática um programa como este, que irá transformar a vida de dezenas de brasileiros”.

Conheça e inspire-se com alguns dos nossos projetos.

+200 talentos negros desenvolvidos: Conheça os projetos de consultoria da Tree para desenvolvimento de lideranças e aceleração de carreiras de talentos negros.


Centenas de vidas desenvolvidas: Conheça os projetos de consultoria da Tree para desenvolvimento de lideranças e aceleração de carreiras de mulheres

3. Comitês e grupos de afinidade

Ao criar comitês de diversidade e grupos de afinidade, você amplia as discussões sobre o tema na organização e empodera as pessoas colaboradoras para que elas levem essas conversas para fora do ambiente de trabalho, como LinkedIn, palestras e rodas de conversa. 

Reforçamos que estes grupos precisam ser plurais e não devem sobrecarregar os participantes.

Saiba mais

Comitê de diversidade: por que é importante e como estruturar um na sua empresa

 4. Comunicação inclusiva 

Adotar uma comunicação inclusiva com o público externo também colabora para uma melhor percepção de marca. Cabe lembrar que a linguagem vai além da escrita, sendo importante se atentar às imagens, símbolos, trilhas sonoras e demais elementos utilizados. 

Por isso, busque sensibilizar os profissionais que atuam nas áreas de comunicação e marketing a utilizar linguagem e imagens sensíveis à diversidade, equidade e inclusão, a fim de eliminar os vieses inconscientes, inclusive  estereótipos refletidos nos materiais de comunicação institucional, nas campanhas publicitárias, em páginas institucionais das redes sociais e outros veículos.

Saiba mais
O que são vieses inconscientes e quais são os tipos mais comuns no ambiente corporativo?

Cuidado para não acabar realizando Diversity Washing 

Divulgar as ações de DE&I realizadas pela empresa é importante, mas deve-se evitar o Diversity Washing.

Diversity Washing, que pode ser traduzido como diversidade de fachada, é um conceito difundido por Liliane Rocha, autora do livro Como ser um Líder Inclusivo. Ele diz respeito a empresas que se posicionam como aliadas da diversidade, quando, na verdade, suas ações não são inclusivas ou estruturadas. Em outras palavras, quem cumpre o que fala. 

E é preciso ir além dos compromissos. Segundo Ashleigh Shelby Rosette, reitora da escola de negócios da Duke University, “a questão não é se elas estão assumindo esses compromissos ou não. É se, daqui a um, dois ou três anos, realmente veremos mudanças”. 

Evite o tokenismo em suas comunicações

Uma das formas de Diversity Washing é o tokenismo ou simbolismo, que se configura como uma espécie de esforço simbólico para parecer inclusivo e aliado da diversidade. 

O termo surgiu nos anos 1960 nos EUA a partir de uma fala de Martin Luther King: “A noção de que a integração por meio de tokens vai satisfazer as pessoas é uma ilusão. O negro de hoje tem uma noção nova de quem é”. 

Na prática, por exemplo, significa a empresa divulgar imagens e fotos de um time plural e diverso, quando, na realidade, essas pessoas são minorias dentro do time. 

Para Rosabeth Kanter, da Universidade de Harvard, “o token é a ação de transformar as pessoas em ícones representativos, apagando sua individualidade e perpetuando o status quo.” Para ela, esse fenômeno acarreta consequências como visibilidade distorcida dos grupos minorizados e maior polarização entre grupos diferentes. 

A solução para esse problema está na Gestão da Diversidade. É preciso que a diversidade esteja em todos os níveis da empresa (cargos iniciais, de gerência e liderança) e que existam metas públicas ou claras sobre onde a empresa quer chegar. 

Conte com o apoio de uma Consultoria em Diversidade, Equidade e Inclusão

Construir uma estratégia de DE&I alinhada à Employer Branding é uma atividade desafiadora. Por isso, conte com o apoio de uma consultoria parceira com experiência no tema. Agende uma conversa com nosso time.