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Síndrome do eterno aprendiz: descubra se você já vive esse desafio

É fato que nós, enquanto sociedade, estamos em um processo de constante desconstrução. Mas até que ponto a justificativa de que “estamos aprendendo” impede uma mudança real em Diversidade, Equidade e Inclusão?

Como deixar de ser um “eterno aprendiz” em diversidade, para se tornar uma pessoa aliada da inclusão? É o que você encontra neste artigo!

O que é a Síndrome do Eterno Aprendiz?

“Eu estou cansada de ficar explicando o racismo pra todo mundo”. A fala da influenciadora Camilla de Lucas no Big Brother Brasil, em 2021, ganhou as redes sociais. 

“As pessoas falam ‘ah é mimimi’ estão cansadas de ouvir isso? Eu estou cansada de ter que falar também. Se é cansativo para vocês ouvirem, eu estou cansada de viver. Eu estou cansada de ficar explicando isso pra todo mundo”

Esta fala é um exemplo prático da síndrome do eterno aprendiz. A discussão sobre racismo no Brasil não é nova. Além disso, hoje em dia a internet já chegou à maior parte dos lares brasileiros. Portanto, é preciso ir além das mesmas “desculpas” de sempre: “estou aprendendo” ou “estou me desconstruindo”. 

É preciso que haja um esforço real por meio das pessoas e das organizações em mudarem seus comportamentos e atitudes, afinal não estamos mais na fase de “aprendizes”.

A síndrome do eterno aprendiz em Diversidade, Equidade e Inclusão

Este fenômeno também pode ser percebido no mercado de DE&I.

Uma pesquisa lançada pela Tree em 2021 apontou que a maioria dos profissionais de DE&I é branca (51,1%), mulher cisgênero (75,7%), heterossexual (63,8%) e sem qualquer tipo de deficiência (94,2%). Além disso, 40,2% atuam na área há menos de três anos, o que indica pouca maturidade em DE&I.

Nesse contexto, é natural que boa parte desses profissionais ainda sejam “aprendizes”.
Por isso trazemos esta pauta aqui: é preciso ir além, principalmente quem atua em DE&I e tem um poder maior de promover a inclusão nas organizações. 

Como ir além e deixar de ser um “eterno aprendiz”?

Para a executiva Laura Florence, a resposta para isso é adotar uma postura transformadora. Ou seja: estudar mais sobre o tema e tirar do papel ações práticas de inclusão. 

Demais síndromes corporativas

Por aqui já falamos sobre síndrome da pessoa impostora e síndrome do degrau quebrado, por exemplo, que tratam de situações cada vez mais comuns no ambiente de trabalho, e que acometem, em muitas das vezes, pessoas de grupos minorizados. 

Apesar delas terem se popularizado como “síndrome”, os estudos disponíveis até então as consideram um “fenômeno” e não um distúrbio. O mesmo vale para a síndrome do eterno aprendiz, que trataremos neste texto. 

Cabe lembrar que, diferente destas acima, o único distúrbio reconhecido como síndrome é o de Burnout.  


Como todas se relacionam com o universo de DE&I, podendo acometer pessoas de grupos minorizados, abaixo você confere um resumo de cada.

Síndrome da Impostora

A síndrome da impostora ou da pessoa impostora é o nome atribuído a um sentimento que todos irão descobrir em algum momento que você não passa de uma fraude.

Embora esse fenômeno possa acometer todas as pessoas, principalmente pessoas de grupos historicamente menorizados, Pauline R. Clance e Suzanne A. Imes, que lideraram o estudo, perceberam uma maior incidência em mulheres. Segundo elas, isso ocorre justamente por conta da internalização de estereótipos de gênero.

Em nossos trabalhos aqui na Tree, inclusive em nossos programas de mentoria e sponsorship, escutamos muitas vezes que as mulheres não se apropriam do conhecimento que já possuem, dos méritos alcançados em suas carreiras, impedindo-as de se tornarem reais protagonistas de suas vidas, inclusive para alcançar postos de liderança e concretizar suas ambições profissionais. 
Este tema é essencial para uma organização que deseja fortalecer o protagonismo feminino e alçar mulheres à posições de lideranças. Por isso, agende uma conversa com nossa equipe e contrate nosso treinamento sobre a Síndrome da Pessoa Impostora! 

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Saiba mais
Faça o teste de Clance para descobrir se você é uma pessoa afetada pela síndrome da pessoa impostora.

Síndrome do degrau quebrado

O fenômeno do degrau quebrado é o nome dado aos desafios e barreiras que impedem a ascensão de pessoas de grupos minorizados a cargos de liderança. É como se essas pessoas encontrassem um ou mais degraus quebrados à medida que chegam ao ápice de suas carreiras.

Uma barreira entre os cargos de alta gerência e os de diretoria/liderança, que muitas das vezes não baseia-se em critérios técnicos ou profissionais. O fenômeno é mais percebido em mulheres, como indica um estudo da McKinsey. 

Síndrome de Burnout

De acordo com o médico Drauzio Varella, a síndrome de burnout é um distúrbio psíquico que gera um estado de tensão e estresse, e é causado, muitas vezes, por condições de trabalho desgastantes.

Ele afirma que o sintoma típico da síndrome de Burnout é a sensação de esgotamento físico, mental e emocional, que acaba refletindo em sentimentos de ansiedade, depressão, agressividade, além de comportamentos como isolamento e ausências no trabalho. 

Embora ela impacte todas as pessoas, pessoas de grupos minorizados podem se ver sob estresse e pressão por conta de preconceitos estruturais das organizações. É o caso, por exemplo, de pessoas que temem se ausentar por licença maternidade ou paternidade com medo de perderem seus cargos.

Com a Academia Tree seu time pode dar um passo além em DE&I

Como você viu acima, o conhecimento é a chave para a transformação de “eterno aprendiz” para pessoa aliada. E a Academia Tree acompanha seu colaborador(a) do básico ao avançado em Diversidade.

A Academia Tree foi desenhada para todos os públicos, oferecendo conteúdos para C-Levels e lideranças, profissionais de RH e Recrutamento e Seleção, profissionais que estão ingressando em DE&I e time expandido de forma geral.

Converse com nosso time e solicite sua degustação.

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