A literatura tem um grande poder de transformação, por isso desenhamos essa lista com títulos de autores(as) negros(as) brasileiros(as) e interacionais, mostrando as diferentes interseccionalidades que envolvem o racismo.
Se você atua com RH ou DE&I, compartilhe essas dicas com o time, ou até mesmo ofereça esses títulos de presente ao time em datas comemorativas.
1. Mulheres, raça e classe
Autora: Angela Davis,
Editora: Boitempo
“Mulheres, raça e classe” é um livro para quem quer estudar o racismo e a supremacia branca de uma maneira que não é abordada no cotidiano. Com fatos, estatísticas, relatos e citações embasadas, somos levados a enxergar a verdadeira situação dos afro-americanos desde a luta pela abolição da escravatura até a década de 1970.
2. Minha História
Autora: Michelle Obama
Editora: Objetiva
Com uma vida repleta de realizações, Michelle Obama se tornou uma das mulheres mais icônicas e cativantes da história. Como primeira-dama dos Estados Unidos — a primeira afro-americana a ocupar essa posição —, ela ajudou a criar a mais acolhedora e inclusiva Casa Branca da história. Simultaneamente, se posicionou como uma poderosa porta-voz das mulheres e meninas nos Estados Unidos e ao redor do mundo.
3. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil
Autora: Sueli Carneiro,
Editora: Selo Negro
A ativista e feminista negra Sueli Carneiro produziu inúmeros artigos publicados na imprensa brasileira. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil reúne, pela primeira vez, os melhores textos desse período. Neles, a autora nos convida a refletir criticamente a sociedade brasileira, explicitando de forma contundente como o racismo e o sexismo têm estruturado as relações sociais, políticas e de gênero.
4. O sol é para todos –
Autora: Harper Lee
Editora: José Olympio
Uma história sobre raça e classe, inocência e justiça, hipocrisia e heroísmo, tradição e transformação, O sol é para todos permanece tão importante hoje quanto foi em sua primeira edição, em 1960, durante os anos turbulentos da luta pelos direitos civis dos negros nos Estados Unidos.
5. Irmã Outsider: Ensaios e Conferências
Autora: Audre Lorde
Editora: Autêntica
Mulher, negra, mãe, feminista, lésbica, poeta, professora, ativista dos direitos civis, militante contra a opressão, o racismo e o machismo estrutural; Audre Lorde foi e é ainda hoje uma figura importantíssima na teoria e na literatura feminista e antirracista. Um dos inúmeros temas tratados nesse livro é o silêncio vindo do medo, e como esse medo pode nos sufocar e nos limitar.
6. Pequeno manual antirracista
Autora: Djamila Ribeiro
Editora: Companhia das Letras
Um livro acessível e direto sobre como o racismo acabou se enraizando em nossa sociedade e como podemos identificá-lo e como precisamos mudar nossos comportamentos. Em onze capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela transformação do estado das coisas.
7. Entre o mundo e eu
Autor: Ta-Nehisi Coates
Editora: Objetiva
O livro aborda a vida de um jornalista americano que trabalha com a questão racial em seu país desde que escolheu sua profissão. Filho de militantes do movimento negro, sempre se questionou sobre o lugar que é relegado ao negro na sociedade.
8. Como ser antirracista
Autor: Ibram X. Kandi
Editora: Alta Cult
O autor traz uma abordagem estimulante e original para compreender e extirpar o racismo e a desigualdade da nossa sociedade ― e de nós mesmos. Um dos pontos interessantes dessa obra é a introdução, onde o autor mostra como ele, mesmo sendo negro, em seu passado replicava ideais racistas por conta do padrão da sociedade.
9. Quarto de despejo: Diário de uma favelada
Autora: Carolina Maria de Jesus
Editora: Ática
O diário da catadora de papel Carolina Maria de Jesus deu origem a este livro, que relata o cotidiano triste e cruel da vida na favela. A linguagem simples, mas contundente, comove o leitor pelo realismo e pelo olhar sensível na hora de contar o que viu, viveu e sentiu nos anos em que morou na comunidade do Canindé, em São Paulo, com três filhos. Além de contar sobre o seu dia a dia, também é relatado o ambiente caótico em que vive.
10. Quem tem medo do feminismo negro?
Autora: Djamila Ribeiro
Editora: Companhia das Letras
Traz inicialmente um breve ensaio autobiográfico e, posteriormente, uma coletânea de diversos artigos publicados no blog da revista Carta Capital. A autora também aborda temas como os limites da mobilização nas redes sociais, as políticas de cotas raciais e as origens do feminismo negro nos Estados Unidos e no Brasil, além de discutir a obra de autoras de referência para o feminismo.
11. A cor púrpura
Autora: Alice Walker
Editora: José Olympio
A obra retrata a vida de Celie, uma mulher negra no sul dos Estados Unidos da primeira metade do século XX. Pobre e quase analfabeta, Celie foi abusada, física e psicologicamente, desde a infância pelo padrasto e depois pelo marido. Um universo delicado, no entanto, é construído a partir das cartas que Celie escreve e das experiências de amizade e amor, sobretudo com a inesquecível Shug Avery.
12. Um defeito de cor
Autora: Ana Maria Gonçalves
Editora: Record
Conta a história de uma africana idosa, deficiente visual e à beira da morte. Ela viaja da África para o Brasil em busca do filho perdido há décadas. Ao longo da travessia, ela vai contando sua vida, marcada por mortes, estupros, violência e escravidão. Inserido em um contexto histórico importante na formação do povo brasileiro, no qual os fatos históricos estão imersos no cotidiano e na vida dos personagens.
13. Olhos D’água
Autora: Conceição Evaristo
Editora: Dallas
Acompanham-se as memórias de uma filha que recordar-se de sua história com a mãe, mas que não consegue lembrar qual era a cor dos olhos dela e isso atormenta suas reflexões.
14. Eu sei por que o pássaro canta na gaiola
Autora: Maya Angelou
Editora: Astral Cultural
A garota negra, criada no sul por sua avó paterna, carregou consigo um enorme fardo, que foi aliviado apenas pela literatura e por tudo aquilo que ela pôde lhe trazer: conforto através das palavras. Dessa forma, Maya, como era carinhosamente chamada, escreve para ver sua voz e libertar-se das grades que foram colocadas em sua vida.
15. Quando me descobri negra
Autora: Bianca Santana
Editora: Sesi-SP
Fala com firmeza de um processo de descoberta inicialmente doloroso e depois libertador. Bianca Santana, através da experiência de si, consegue desvelar um processo contínuo de rompimento de imposições sobre a negritude, de desconstrução de muros colocados à força que impedem um olhar positivo sobre si. Caminhos que aos poucos revelam novas camadas, de um ser ressignificado.
16. O ódio que você semeia
Autora: Angie Thomas
Editora: Galera
Starr aprendeu com os pais, ainda muito nova, como uma pessoa negra deve se comportar na frente de um policial. Aprendeu a não fazer movimentos bruscos, deixar as mãos à mostra e só falar quando for perguntado algo. Quando ela e seu amigo, Khalil, são parados por uma viatura, tudo o que Starr espera é que Khalil também conheça essas regras. Um movimento errado, uma suposição e os tiros disparam. De repente, o amigo de infância da garota está no chão.
17. Homem invisível
Autor: Ralph Ellison
Editora: José Olympio
É a história de um jovem negro que sai do sul racista dos Estados Unidos e vai para o Harlem, em Nova York, nos primeiros anos do século XX. Com o passar do tempo, entre experiências frequentemente contraditórias, o protagonista conhece um mundo muito diferente daquele que sonhou. Ele percebe que se tornou invisível para brancos racistas, e também para negros radicais.
18. O avesso da pele
Autor: Jeferson Tenório
Editora: Companhia das Letras
O avesso da pele é a história de Pedro, que, após a morte do pai, assassinado numa desastrosa abordagem policial, sai em busca de resgatar o passado da família e refazer os caminhos paternos. Com uma narrativa sensível e por vezes brutal, Jeferson Tenório traz à superfície um país marcado pelo racismo e por um sistema educacional falido, e um denso relato sobre as relações entre pais e filhos.
19. Racismo Estrutural
Autor: Silvio Almeida
Editora: Editora Jandaíra
Em capítulos curtos, mas recheados de informação, o autor nos dá um panorama geral sobre o racismo. Apesar de tratar do racismo, a tese principal do livro não é de qualquer dimensão dele, mas sim, em específico do racismo estrutural. O livro gira em torno da ideia de que o racismo é sempre estrutural, ou seja, o racismo é um elemento que integra a organização política e econômica da sociedade e que, mesmo se manifestando institucionalmente e interpessoalmente, tem suas raízes mais profundas na sociabilidade capitalista.
20. Racismo linguístico: os subterrâneos da linguagem e do racismo
Autor: Gabriel Nascimento
Editora: Editora Letramento
Com sua análise original da relação entre língua e racismo, o autor aborda um tema quase totalmente ausente da linguística brasileira, se posicionando de forma lúcida e engajada nos debates de intelectuais negros, muitas vezes esquecidos, e mostrando suas contribuições para uma visão mais inclusiva da linguagem dentro da sociedade brasileira.
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