O Censo do IBGE é a pesquisa mais adequada e perfeita para fazer um levantamento sobre a orientação afetivo-sexual das brasileiras e brasileiros? Certamente não, afinal o Censo permite que um morador do domicílio responda pelos demais.
Mas precisamos ser conscientes, estamos em 2022 e as pesquisas atuais ainda não são capazes de contemplar toda a imensidão do país, além de serem regionais, impedindo que existam dados nacionais para a construção de políticas públicas de amplo impacto.
É claro que o ideal seria a realização de pesquisas de autodeclaração em todo o território, com ampla amostra e respeito à privacidade das pessoas participantes. Mas, enquanto isso não acontece, o lançamento do 1º censo com dados sobre orientação afetiva-sexual da população pelo IBGE no próximo dia 25 é um marco.
Um marco tanto para os gestores públicos pensarem políticas públicas orientadas à população LGBTI+ com dados e evidências, quanto para a sociedade em geral, no qual nós, as empresas, nos incluímos. Agora, com dados concretos, podemos avançar com a inclusão deste grupo minorizado nas organizações e criar metas que sejam mais conectadas à comunidade no qual a empresa está inserida.
Qual seu ponto de vista sobre este tema?