Embora sejam poucas as pesquisas disponíveis sobre a empregabilidade de pessoas trans no Brasil, imagino que você já conheça o cenário:
- 0,02% das pessoas trans estão na universidade;
- 72% não possuem Ensino Médio completo;
- 20% da população trans não tem emprego formal;
- 56,82% sofrem com insegurança alimentar;
- 51% das pessoas trans escondem sua identidade no trabalho por medo de discriminação.
Há muito o que ser feito para mudar esta realidade. Por isso, hoje compartilho algumas ações para você tirar do papel em 2022.
Como este é um espaço de trocas, sinta-se à vontade para responder este e-mail com outras sugestões e boas práticas. Vamos juntos criar uma rede forte de profissionais de DE&I?
Política anti-transfobia
A transfobia existe, por isso é preciso garantir às pessoas trans segurança no ambiente de trabalho, além de alinhar com toda a organização o compromisso da empresa com o tema e os comportamentos não mais tolerados.
Crie um comitê temático
Os Comitês de Diversidade vêm acelerando as estratégias de DE&I das empresas. Como apontou a pesquisa ‘Como anda a saúde mental dos profissionais de Diversidade?’, mais de 23% das pessoas que estão no ecossistema de DE&I não atuam diretamente na área, mas fazem parte de comitês de diversidade e/ou grupos de afinidade.
Política interna de inclusão
Da adoção do nome social nos documentos internos, passando pelo código de vestimenta e ao uso de banheiros, é preciso criar um ambiente verdadeiramente inclusivo na organização.
Pedro, que é homem trans, atua como consultor na TREE e compartilha outras dicas com vocês.